Relatório de monitoramento da qualidade do ar no Acre aponta poluição no sudoeste da Amazônia

Dados divulgados no Relatório Executivo de Monitoramento da Qualidade do Ar em 2019 no Estado do Acre, publicado neste mês (abril de 2020), apontam que o estado teve, em média, 21 dias acima do limite diário recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a concentração de material particulado (PM), ou seja, partículas poluentes do ar. Na Amazônia, a principal poluição do ar é originada pelas queimadas para limpeza de áreas recém desmatadas, ou reforma de pastagens e áreas de agricultura anual.
Os estudos foram coordenados pelo pesquisador Antonio Willian Flores de Melo, da Universidade Federal do Acre, em parceria com diversas instituições de pesquisas, órgãos públicos e prefeituras.Essa pesquisa tem a participação da pesquisadora Liana Anderson, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), integrante do grupo de cientistas que elaborou o relatório.